sábado, outubro 21, 2006

Há uns tempos, numa noite bem animada, numa conversa entre amigos, alguém se lembra da seguinte “Pérola dos Provérbios”:

Experimentem acrescentar “…debaixo dos lençóis” ao fim da primeira parte do provérbio e “…no meio das pernas” ao final do referido provérbio.

Na minha opinião, os provérbios, outrora sagrados, pelos antigos (entendam-se pessoas com mais de 60 anos), ganham uma nova dimensão, senão prestem um pouco de atenção:


Em casa de ferreiro debaixo dos lençóis, espeto de pau no meio das pernas.

Grão a grão debaixo dos lençóis, enche a galinha o papo no meio das pernas.

Quando um burro fala debaixo dos lençóis, o outro baixa as orelhas no meio das pernas.

A união debaixo dos lençóis, faz a força no meio das pernas.

Quem parte, reparte, e não fica com a melhor parte debaixo dos lençóis, ou é parvo ou não tem arte no meio das pernas.

A montanha debaixo dos lençóis, pariu um rato no meio das pernas.

Cão que ladra debaixo dos lençóis, não morde no meio das pernas.

Água mole em pedra dura debaixo dos lençóis, tanto bate até que fura no meio das pernas.

Onde há fumo debaixo dos lençóis, há fogo no meio das pernas.

O segredo debaixo dos lençóis, é a alma do negócio no meio das pernas.

Fala-se no Diabo debaixo dos lençóis, aparece-lhe o rabo no meio das pernas.

Com papas e bolos debaixo dos lençóis, se enganam os tolos no meio das pernas.

Não guardes para amanhã debaixo dos lençóis, o que podes fazer hoje no meio das pernas.

À noite debaixo dos lençóis, todos os gatos são pardos no meio das pernas.

Deitar cedo e cedo erguer debaixo dos lençóis, dá saúde e faz crescer no meio das pernas.


Desde já fica o desafio, tentem encontrar mais provérbios que se enquadrem na perfeição nestes adornos e enviem para o nosso mail, que desde já me comprometo a publicá-los num futuro post, devidamente identificados.


GV