segunda-feira, outubro 30, 2006

...:::Günther:::...


Por intermédio do meu grande amigo RL, tomei conhecimento de um videoclip que me deixou estarrecido. O "Artista" (ou não) chama-se Günther e digamos que é um "mix" de várias figuras portuguesas:


  • Tem o charme do Zezé Camarinha;
  • Timbre vocal do Vitor Espadinha;
  • Inteligência do Tino de Rans;
  • Tem uma pronuncia Inglesa, de igual calibre à que o Dr. Mário Soares tem da Francesa;
  • É um ícone Gay tal como o cantor Alex (Mister Gay);
  • A brejeirice presente nos poemas das canções é típica de Leonel Nunes (Artista Português de raízes beirãs);
  • Como Homem, parece o Cláudio Ramos;
  • Etc...
Este ícone internacional da música de discoteca não para de surpreender. Não bastava ter coragem para sair à rua com um aspecto daqueles, como ainda tem o displante de se ter tornado cantor, escrevendo uma canção cujo refrão é:
"You touch my Trá-lá-lá
My Ding-Ding-Dong"

Confiram AQUI o videoclip das vossas vidas...

GV

...:::Hora de Inverno:::...

Hoje acordei e a primeira coisa que fiz foi olhar para o relógio, e pensei...
-"Ei, com caraças, que vergonha... já são 17h..." -Até que pensei melhor e lembrei-me que a hora tinha mudado para o horário de Inverno.

Fiquei muito mais descansado, eram só 16h, e ainda deu para me recostar mais 15 minutinhos!!!

GV

terça-feira, outubro 24, 2006

...:::Baja Anta da Serra 2006:::...

No passado fim-de-semana de 14 e 15 de Outubro, decorreu em Portalegre mais uma Baja organizada pelo Clube Aventura. Por esta altura, a cidade fica minada de automóveis e motas de competição. Mas não são só concorrentes que exibem os seus veículos. Também os nativos de Portalegre e arrabaldes exibem os seus bólides todos artilhados. Mas uma coisa é certa, nesta altura “não há gato nem cão” que não tenha ou uma moto de quatro rodas ou um Jipe!!! E mesmo assim, quem não tem, é certo que tenha um amigo que o leva a dar uma volta e eles ficam todos contentes. Que tristeza…

Mas eis que chega o dia da prova. A minha predilecção é ir para localidades bem afastadas de Portalegre e lidar de perto com os nativos dessas localidades, e aí, se der para ver umas motas e uns carros… tanto melhor! Mas quando chegamos ao dito local onde vamos ver a prova (e até podemos lá chegar às 7:00) já lá estão 100 pessoas que por lá pernoitaram e cujo bafo alcoólico emanado de suas bocas se sente a quilómetros.

(e acreditem ou não, onde eu estive este ano, estavam lá uns indivíduos que até levaram um frigorífico, ligado a um gerador – INACREDITÁVEL)

Há três aspectos que gosto de ver, são eles:


  • Os Agentes da Autoridade (em todo o seu esplendor)


  • Os Nativos (que todos os anos me surpreendem)
Reparem neste com umas cuecas na cabeça (Um fenómeno)


Este é Lindo! (Digam lá que não é um sósia do Quinzinho de Portugal!!!)


  • A Prova propriamente dita (“o espectáculo suplementar”)

Como se costuma dizer: “Quem não tem cão, caça com gato” e aos nativos dessas aldeias esse provérbio assenta que nem uma luva. Era a vê-los a exibirem as suas “Casal Boss” e “Famel” e a fazerem picanços por aqueles campos fora!!!

É a Loucura!!!

GV

sábado, outubro 21, 2006

Há uns tempos, numa noite bem animada, numa conversa entre amigos, alguém se lembra da seguinte “Pérola dos Provérbios”:

Experimentem acrescentar “…debaixo dos lençóis” ao fim da primeira parte do provérbio e “…no meio das pernas” ao final do referido provérbio.

Na minha opinião, os provérbios, outrora sagrados, pelos antigos (entendam-se pessoas com mais de 60 anos), ganham uma nova dimensão, senão prestem um pouco de atenção:


Em casa de ferreiro debaixo dos lençóis, espeto de pau no meio das pernas.

Grão a grão debaixo dos lençóis, enche a galinha o papo no meio das pernas.

Quando um burro fala debaixo dos lençóis, o outro baixa as orelhas no meio das pernas.

A união debaixo dos lençóis, faz a força no meio das pernas.

Quem parte, reparte, e não fica com a melhor parte debaixo dos lençóis, ou é parvo ou não tem arte no meio das pernas.

A montanha debaixo dos lençóis, pariu um rato no meio das pernas.

Cão que ladra debaixo dos lençóis, não morde no meio das pernas.

Água mole em pedra dura debaixo dos lençóis, tanto bate até que fura no meio das pernas.

Onde há fumo debaixo dos lençóis, há fogo no meio das pernas.

O segredo debaixo dos lençóis, é a alma do negócio no meio das pernas.

Fala-se no Diabo debaixo dos lençóis, aparece-lhe o rabo no meio das pernas.

Com papas e bolos debaixo dos lençóis, se enganam os tolos no meio das pernas.

Não guardes para amanhã debaixo dos lençóis, o que podes fazer hoje no meio das pernas.

À noite debaixo dos lençóis, todos os gatos são pardos no meio das pernas.

Deitar cedo e cedo erguer debaixo dos lençóis, dá saúde e faz crescer no meio das pernas.


Desde já fica o desafio, tentem encontrar mais provérbios que se enquadrem na perfeição nestes adornos e enviem para o nosso mail, que desde já me comprometo a publicá-los num futuro post, devidamente identificados.


GV

quinta-feira, outubro 19, 2006





Ao observar com atenção um vídeo da Dra. Odete Santos aquando da sua "Brilhante" passagem pelo programa "Dança Comigo", transmitido pela RTP, formei a seguinte teoria:
A Dra. Odete Santos é a Mulher dos Sete Ofícios



  1. Dançarina;
  2. Actriz;
  3. Deputada;
  4. Dona de Casa;
  5. Possuidora de um timbre vocal único;
  6. Comunista;
  7. Etc...

Viram... 7 ofícios!!!!!!!

GV


Há uns dias li um livro sobre culturas orientais que dizia:
*"O caminho para conseguir a paz interior reside em acabar as coisas que começamos".*
Depois de um longo período de reflexão pensei:
Pode ser que seja verdade!Olhei em meu redor vi todas as coisas que tinha iniciado e continuavam inacabadas......Assim, hoje pus mãos à obra e terminei:
- uma garrafa de Bailey's.
- uma de vinho tinto JPV.
- uma de Jameson.
- 4 Heineken.
- 3 chocolates
- uma caixa de preservativos.(neste caso ofereci a quem usa)
Nem imaginam como me sinto melhor!!
Agora, os que acharem que necessitem de paz interior, tem bom remédio acabem o que começaram e se ainda assim, não atingirem a paz, vão ao supermercado e encham o bar ai de casa, pode ser uma questão de tentativas.

GF

quarta-feira, outubro 11, 2006

OBRIGADO JOSÉ CID...

Há pouco tempo, uma amiga minha deu-me a conhecer uma pérola da Música Portuguesa (sim, Música Portuguesa com letra maiúscula), datada de 1979.

Se disser que o nome da canção é “A Pouco e Pouco”, quase nada diz ao comum dos mortais que visitam este blog. Mas se disser que o autor se chama José Cid, isto já refina um pouco a questão…

É verdade… nesta canção, ficamos a saber os gostos gastronómicos de José Cid e o som emanado pela rádio que o autor ouve quando faz a barba! Senão atentem nos versos que se suguem:

“E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar”

(…)

“Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!”

No quinteto supracitado, é notório todo o marketing que gira em torno do “Grande” José Cid. E agora por mim falo: Já imaginaram a quantidade de vezes que eu me iria cortar a fazer a barba se de repente o meu rádio “disparasse” uma música de José Cid na minha direcção??? Eu já prevendo essa situação, uso a barba bem grande!!!

Na quadra seguinte o Sr. Cid (gosto de o tratar assim, tendo em conta que “Ele” é bem mais velho que eu!!!) lança um repto às suas fãs em tom de provocação “Faz-me Favas com chouriço…”. Mais naquela do… “Querem que eu vá jantar com vocês? Então façam-me favas com chouriço, que eu entre as 19h e as 20h lá estarei para encher o bandulho”.

Mais… para mim, esta letra está para o Sr. Cid, tal como o “Autopsicografia” está para Fernando Pessoa. Senão vejamos, com citações da referida letra:

É preguiçoso: “E levantas-me da cama / Depois tiras-me o pijama”

É egocêntrico: “E dá na rádio / O Zé Cid a cantar”

É (deixo ao vosso critério): “Dou um beijo no escrivão / E nem toco a secretária”

É espectador da Floribella: “Vestiste-te de branco / Uma flor nos cabelos”

Enfim…

Havia tanto por dizer em relação a tudo o que rodeia esta pérola da Música Portuguesa, mas deixo isso para uma próxima dissertação.

P.S. – Mas já agora, dêem uma espreitadela aqui

GV

terça-feira, outubro 10, 2006


Hoje decidi falar da historia do nosso país.
Para quem não tem tempo nem pachorra de ler os 89743893748973 volumes do Prof. José Hermano Saraiva, aqui vai um resumo que pode ser divulgado, enquanto estamos na fila para ir á latrina, e em vez de fazer-mos apenas merda, sempre nos cultivamos um pouco:
Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe E acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo.
Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu.
Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor.
Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos.
De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecute, Malaca, Timor e Macau.
Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo.
Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até
chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos.
Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro.
Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas.
Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios.
A malta começou a votar , mas as coisas não melhoraram grande coisa E foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos Quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço.
O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco Na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles E disparados por alemães. Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma tipa vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos.
Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem para aí a espalhar boatos.
Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho cravos em cima do assunto.
Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar duas secas da Grécia na final.
E o Cavaco ?
O Cavaco foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo.

GF

segunda-feira, outubro 02, 2006

Nesta minha primeira participação na “Latrina Pública”, não poderia deixar de abordar o tema do Oculto e do Sobrenatural. Quem nunca, ao aproximar-se da sua viatura se deparou com um (ou dois) “papelinhos” no pára-brisas??? Ou até mesmo ao folhear os classificados dos jornais (o meu preferido é o Correio da Manhã), sim, essa secção de grande interesse cultural?

Portugal está minado de Mestres, Professores, Curandeiros, Médiuns, Astrólogos, Videntes, que através dos seus largos anos de experiência se “oferecem” para resolver os nossos problemas do quotidiano. O problema reside no facto de eu ainda não ter conseguido perceber, como se obtém tal estatuto, e as diferenças hierárquicas entre eles.

Tenho o exemplo de um indivíduo que colocou um “papelinho” no meu carro há dias auto-intitulando-se Mestre, e passadas duas semanas, esse mesmo “comum dos mortais” ter publicado um anuncio (nos classificados do Correio da Manhã), mas já como Professor.

Epah… vamos ver uma coisa. Eu estou-me a ver grego para conseguir obter a minha licenciatura, e este “Pouca-Roupa” adquire o estatuto de “Professor” em duas semanas???

O último que recebi, diz-se possuidor de um dom hereditário para tratar dos nossos problemas mais desesperados, sejam eles:

  • Amor
  • Fidelidade absoluta entre esposos
  • Retorno Imediato ao contacto da pessoa que ama
  • Sorte ao Jogo
  • Atracção de clientela para os comerciantes
  • Impotência Sexual
  • Concursos (juro que ainda não entendi este)
  • Exames
  • Cura de doenças desconhecidas
  • Olho Gordo (este sim, o meu preferido)
  • Amarração
  • Etc…

Seja o Karamba (com os seus 45 anos de experiência), o Fofana, o Karim, o Conta, o Toure, o Sissé, o Alaje, todos eles se auto-rotulam de Grandes Mestres Africanos.

Este artigo já vai um pouco extenso, mas deixem-me ainda que diga, que eu acho que encontrei a explicação para que estes Chupistas tratem dos problemas supra-citados. Eles lá no fundo tratar, não tratam, mas depois de um gajo, entrar na casa deles, levar com um gajo envergando umas vestes muito maradas, queimando incenso, e com uma música de fundo que transcende os nossos tímpanos, e ao fim ter de passar um cheque de 200€, todos os nossos problemas se passaram a ser meras insignificâncias da vida, tendo em conta o que passamos no “Consultório” do dito Mestre, Professor ou Raio-que-o-parta.

Tenho dito.

GV